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Monday 6 June 2011

INFERNO NO SUL DE GOA, por Premanand Naik

Era dia 25 de maio quando, como habitualmente, o meu dia começou por volta das 7h da manhã. Estava um dia tranquilo e peguei na bicicleta em direcção a Canacona para ir ao encontro de alguns negociantes.
Assisti a alguma agitação em Balli, perto do hospital estatal; não dei muita importância e continuei o meu caminho, mas entretanto juntou-se ali desde as 9h uma onda de tribais começou a aglomerar-se, e das iniciais poucas centenas de pessoas estas rapidamente se tornaram milhares, bloqueando todas as ruas de entrada e saída de Canancona por volta das 9h30. Como não haviam transportes públicos todos os espaços de estacionamento ficaram congestionados de 2 e 4 rodas. Às 5h da tarde acabei todos os meus afazeres e sentei-me num cybercafé para publicar todos os meus relatórios do dia.
Quando olhei para o relógio, eram 6h e decidi voltar para casa; tudo parecia normal até ter chegado a Paddi (logo a seguir a Karmalghat) grandes pedregulhos e enormes árvores no meio da estrada por todo o lado e tive de desimpedir o caminho para poder continuar; parecia uma cena de filme ou uma reportagem de guerra no Afeganistão. Haviam grandes filas de veículos, apanhados de surpresa em Balli. O que via era inacreditável: 6 ou 7 veículos incendiados, alguns ainda em chamas, o posto de vigilância florestal situado no cruzamento de Balli tinha ardido por completo e vários agentes da autoridade tinham sido agredidos. Dois líderes tribais de Canacona, o Sr. Ramesh e Prakash Velip foram algemados, alegadamente por populares, e – horror dos horrores – 5 ou 6 pessoas morreram carbonizadas quando o edifício Adarsh, de Prakash Velip, foi incendiado.
Veículos de todas as corporações de bombeiros atenderam à situação, procurando apagar o fogo no edifício onde se encontravam grandes quantidades de caju e de kernel de coco seco armazenadas.
Entretanto os líderes tribais avisaram o Governo que destruirão todos as pontes da estrada nacional em Canacona se as pessoas envolvidas nos incêndios não forem presas dentro de 24 horas.

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